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terça-feira, agosto 22, 2006







LUXEMBURGO
Por
Ana Paula Pisani

Sai de Breda às 10 horas da manhã, com destino ao Luxemburgo, mais ou menos 3 horas de viagem de carro. Paramos antes em Antuérpia, porque um amigo queria comprar copos para cerveja, soube então, que era realizado o 50th Anniversary Tall Ships’ Races, www.tallshipslisboa.net, a cidade estava simplesmente lotada, deu vontade de ficar, mas o destino era o curioso Luxemburgo.
Chegando no Luxemburgo me deparei com lindas paisagens, muito verde e uma arquitetura maravilhosa.

Um pouquinho sobre o país:
O Luxemburgo foi declarado independente no ano de 1835 e foi reconhecida em 11 de maio de 1867. O Francês, Alemão e Luxemburguês são línguas oficias do pais. Lá a política predominante e a monarquia constitucional, tendo como chefe do Estado o Grão-Duque Henri Albert Gabriel Félix Marie Guillaume, trata-se do filho mais velho do Grão-duque anterior, João do Luxemburgo, e sua esposa, Josefina Carlota da Bélgica.

O hotel ficava um pouco afastado do centro, local turístico da cidade, por isso usamos o carro o tempo todo. Deixamos as malas e partimos direto para o centro da cidade. Estava faminta, mas tive que me contentar com apenas um sorvete, pois o Tour Bus saia em 15 minutos e era o último do dia, só deu tempo para fotografar a Ponte Adolphe, que mede 85 metros de altura.
Realmente, na minha opinião, a melhor maneira de conhecer uma cidade e realizando o Tour Bus, assim depois você poderá se localizar melhor no seu passeio.
Para ter uma noção do tamanho da cidade, o tour completo levou menos de 40 minutos, realmente uma cidade pequena, mas muito charmosa.
Caminhamos um pouco pela cidade em busca de um bom restaurante, a preferência era por comida típica. A culinária Luxemburguesa possui influências de outros países, como a França e Portugal. Entre os pratos típicos destacam-se Trutas, carne de caça, carne de porco defumada e presunto das Ardenas.
Geralmente os restaurantes da cidade ficam abertos para almoço das 11h30 às 14h30 e para jantar, 18h às 22h30, por isso se quiser conhecer a comida típica do país não esqueça de se programar. Eu e os meus amigos acabamos comendo nos restaurantes turísticos da cidade, que fica no centro, já que não deu tempo para programar essa parte. A comida não era boa e o pior, caro.
Saindo do restaurante continuamos a caminhada e aproveitei para terminar a sessão de fotos do dia, pois já estava escurecendo. Depois, paramos num bar perto da estação de trem, eram mais ou menos uns três, estavam vazios, pedimos algo para beber, quando meus amigos começaram a se perguntar onde seria o lugar de badalação da cidade e resolveram colher informações com os funcionários do bar. O gerente do bar me deu algumas dicas de bares e um lugar para dançar, mas realmente essa não era a melhor maneira de encontrar os lugares “quentes” da cidade e eu sabia disso. A melhor maneira, neste caso, seria procurar o concierge do hotel.
Resolvemos então voltar para o hotel e colher mais informações sobre a noite de LUX.
O concierge nos indicou a WHITE e o VIP ROOM, ambos na mesma rua Des Bains. Entramos primeiro na White, depois no Vip Room. Destacam-se como frequentadores socialites, mauricinhos, patricinhas e modelos. A entrada é selecionada.
Para saber um pouco mais sobre a white, http://www.white.lu/ e a Vip Room http://www.viproom.lu/. A noite foi maravilhosa, realmente a balada certa.
Apesar de voltar para o Hotel as 4h da manhã, acordamos todos às 10h, pois o dia seria curto, já que tínhamos que retornar a Breda. Tomamos o café da manhã no Hotel e seguimos para o Museu da Arte Moderna Grâo-Duque Jean – MUDAM.
O museu fica na colina de Kirschberg, sobre as fundações de um forte militar e foi projetado pelo arquiteto Ieoh Ming Pei, o mesmo criador da Pirâmide do Louvre. Neste caso o IM Pei deu a forma da ponta de uma flecha ao museu, numa alusão às fortificações do século 17, que contribuíram para a classificação da zona histórica da cidade como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O MUDAM possui três andares divididos em 4800 metros quadrados. Tive a oportunidade de ver a primeira exposição do museu, o Eldorado e claro aproveitei para fazer umas fotos.
Após a exposição, decidimos aproveitar o pouco tempo restante e ver um pouco mais das atrações da cidade. Seguimos para o Palácio do Grão-Duque, mas infelizmente estava fechado para visitas, então decidimos seguir para os Casemates já que fica próximo ao palácio.
Na região do Palácio do Grão-Duque e do Casemates é fácil encontrar guias que o auxiliam com informações gerais sobre as atrações da cidade.
A arquitetura dos Casemates é realmente impressionante, foi construída em 1644 na era da dominação espanhola, 40 anos mais tarde os túneis foram alargados pelo engenheiro e militar francês Vauban e mais tarde no século 18 pelos austríacos. A fortaleza está aberta para visitas desde 1933. Não descemos tudo por falta de tempo, mas aconselho a caminhada.
Por fim, almoçamos no centro velho da cidade e retornamos à Breda. Foi uma viagem incrível e de muitas descobertas, vale a pena.
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